sábado, 30 de junho de 2012

Onde está o Wally?


Ontem, eu tive a honra d encontrar muitos Nemos e o Wally. O Wally é um caso a parte e merece um post só para ele. Ele é um peixe q a tripulação chama d amigável (friendly) e eu chamo d apaixonante. Ele gosta d carinho e vem receber as pessoas!
A tripulação conta q se ele não aparecer, eles se organizam pra ir procurar por ele pq um dia q ele não estava lá, ele tinha sido machucado. Eles cuidaram dele num tanque a bordo por conta própria pq ele é um querido além d ser uma atração turística.
A raça dele tem um nome engraçado: Hump-headed Maori Wresser (porque ele tem uma espécia corcova, como se fosse uma testa meio projetada pra frente e cima da cabeça mesmo) e ele é um dos maiores peixes dessa região. Talvez por isso ele não tem medo nem vergonha na cara.
Um dos tours q é recomendado pra quem não sabe nadar é um q a gente anda numa plataforma submarina e a gente usa um “escafandro” d oxigênio q parece aqueles capacetes d astronautas. Foi lá q eu conheci o Wally.
Ele não só deixou eu passar a mão como virou pra eu coçar as costas q nem gato! Ele gosta d carinho nas costas e se ninguém faz ele “raspa” as costas em alguém. Não é exatamente tão delicado quanto um gato se esfregando, mas é na mesma intenção. D vez em qdo ele chegava bem perto e tombava d lado, (o q eu depois eu fiquei sabendo, é q qdo ele vira d lado ele nos vê melhor pq os olhinhos ficam dos lados da cabeça. Então, pra olhar d frente, ele fica d lado. Hehehe...) passando a poucos centímetros da gente.
Um dos mergulhadores tinha uma garrafa com comida d peixe na mão pra atrair mais peixes e ele é tão esperto q ele tirava a garrafa da mão do cara e ficava “mamando” pra tirar a comida d dentro sem q os outros pegassem. Hahaha...
No começo, os outros q estavam perto d mim estavam com medo dele pq ele é muito grande, daí ele ficava dando voltas em volta d mim pq eu já fui logo estendendo a mão. Depois, todo mundo queria tocar nele.
Ele não tem escamas e a pele dele é extremamente macioa meio escorregadia, como se fosse aveludada. Ele tem uns lábios grossos q são meio esponjosos e a textura é meio áspera como a nossa língua. Ele deixa por a mão na boca, na verdade, ele q pegou minha mão na boca, parece q ele tá querendo sentir a gente, assim como a gente sentindo ele. A cor dele é difícil d definir: é mais uma mistura d cores.
Teve uma hora q sem querer eu passei a mão no olho dele e ele pareceu piscar. Coitado, fiquei morrendo d dó e pedi mil desculpas mentais. Mas não sabia q peixes mexiam os olhos assim! Aliás, nunca tinha visto um peixe do tamanho dele, muito menos tão d perto. Mas ele tem uns olhinhos pequenininhos, q se mexem q nem um camaleão.
Q criatura impressionante! Agora, cada vez q alguém me falar daquele jogo “onde está o Wally?”, não vou mais pensar no magrinho d blusa listrada. Vou responder: “Tá em Cairns!” E vou morrer d saudades desse amiguinho bricalhão.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Encontrando o Nemo


Lembra do “Procurando Nemo”? Na animação da Disney, o Nemo foi seqüestrado dos corais por um dentista d Sydney, né? Pois é, eu fiz o caminho inverso: conheci primeiro os pelicanos das baías de Sydney, dos dentistas felizmente não precisei, e ontem fui visitar os corais e vi um monte d Nemos, Doris e outros animais fascinantes!

Eu estou aqui em Cairns essa semana, que fica no Norte da Austrália. (Assim como no Brasil, o norte é realmente quente, mesmo nessa época do ano.) Peguei um vôo d três horas e vim parar nesse paraíso simplesmente inacreditável.

Aqui fica a maior “barreira” submarina natural: The Great Barrier Reef. Com mais d 200.000 km de extensão, esses corais magníficos e d cores impressionantes, são o lar d muitos peixes e outros pequenos animais q eu só tinha ouvido falar nas aulas d biologia. Eles realmente se protegem aki pq se escondem no meio dos corais q são duros demais para serem comidos ou venenosos e a profundidade é menor de 2 metros em alguns locais.

Saímos d Cairns d manhã cedo em um “camaratan”, q é um barco motorizado d três andares com ar-condicionado, restaurante, um andar semi-submerso e uma área d “desembarque” d mergulho ou snorkeling.

Eu fiz uma atração q eles chamam d “seawalker” q é realmente andar numa estação submarina com um capacete muito engraçado, para quem não sabe nadar. Lá embaixo vc pode interagir com os peixes e tem uma visão lindíssima dos corais. Tb fiz o snorkeling guiado com colete salva-vidas e d mãos dadas com um mergulhador profissional.

Tudo é tão vivo, diferente, impressionante lá embaixo! Tem corais com mais d 10.000 anos! Como me disse o Capitão: é um outro mundo.

É um passeio inesquecível e altamente recomendável pra todas as idades e formatos. Adorei cada minuto e estou completamente apaixonada pelo lugar. Encontrei o Nemo. E tive um dos melhores dias da minha vida!

domingo, 13 de maio de 2012

Sistema de Transporte Público de Sydney

Sydney é uma cópia (malfeita) de London. Sei q é um desabafo mal humorado e os Australianos odiariam ler isso, mas é verdade.

London tem um sistema de transporte público muito fácil de usar. Cada ponto de ônibus tem mapa da cidade, indica onde você está no mapa, os pontos de interesse proximos, as linhas que passam naquele ponto, o percurso que elas fazem antes e depois daquele ponto e o timetable de que dia e hora em que elas passam ali.

Eles dividiram a cidade em zonas: quem vai mais longe paga mais. Muito justo. Então, vc compra um bilhete para a zona que você vai e se tentar passar na catraca eletrônica de um ponto de ônibus ou em uma estação de metrô de zona diferente, ele simplesmente não funciona.

Mapa do "tube" de London indicando as zonas: centro 1 e a mais afastada 6. Cores e nros. em cada ponto de ônibus ou estação de metrô.


Já em Sydney, essa estória d zona é... uma zona!
Ninguém sabe te confirmar qual zona é a que você está. Nem os motoristas de ônibus, nem o staff do metrô.
A linha 380, por exemplo, muda de itinerário de noite e em horário de pico. Até aí, tudo bem, por causa do trânsito, da demanda, eu até entenderia. Mas ela tb muda d vez em qdo, a cada uma hora e meia, durante o dia. E porque não linha 380a, 380b e 380c? Porque aí não teria graça. Seria previsível! hahaha...
Veja abaixo as zonas: zona amarela é diferente, viu? Não me pergunte porque. Cada zona colorida tem seu preço.



Ah, e meu bairro, que fica no cantinho direito, alguns centímetros para cima de Bondi Junction no mapa é zona 3. Ué, mas não tá na parte vermelha q deveria ser centro? Pois é.

domingo, 6 de maio de 2012

Brava Gente Brasileira

No Domingo a noite fui jantar na casa de uma italiana e vegana. Foi ótimo. Boa comida e boa companhia.
Depois, demorei esperando o busão: o sistema de transporte daqui poderia ser bem melhor, viu?

Mas o que eu quero mesmo contar foi a conversa que tive com o motorista.
Como eu sempre pego o mesmo busão pra voltar da escola no mesmo horário, acabei conhecendo o motorista (apesar d não saber o nome dele). E nessa noite só estava eu no busão e ele começou a puxar assunto.

Papo vai, papo vem, ele perguntou o que eu estou fazendo aqui e me disse que eu não preciso estudar inglês, que o meu inglês é melhor que o dele. Mas é exagero e ele tava sendo brincalhão e gentil.

Quando ele soube que sou brasileira, o rosto dele se iluminou e ele começou a contar de um colega de trabalho brasileiro. Disse que o cara é muito animado, que está sempre de bom humor e que todo mundo gosta dele. Falou que os brasileiros tem fibra, que sabem se sair bem das situações, que tem brilho nos olhos.

Na hora eu fiquei meio sem reação e disse que estava feliz que ele pensasse assim.
Mas depois fiquei pensando e quando encontrar ele novamente, se tiver a chance, vou dizer que concordo.

Lembrei da Lourdes, uma amiga da minha mãe que ia fazer faxina lá em casa. Ela sempre teve uma vida difícil, mas sempre estava de bom humor. Era magrinha e forte. Baixinha e energética. Ia falando e colocando as coisas para cima, varria cantando e em pouco tempo a casa estava mais do que limpa. Estava purificada pelo bom humor dela.

Lembrei do meu pai, que eu vi passar por tanta coisa, mas sair sorrindo e assoviando. Das brincadeiras simples com qualquer coisinha que virava diversão. Da família toda cantando no carro quando a gente ia viajar.

É, conheço mesmo muito brasileiro d tem fibra e bom humor. Que mesmo sem ter muito o que comemorar é feliz. Gente boa. Gente fina. Como seria bom que todos fossem assim. Juro que vou fazer o possível para ser esse exemplo todo que o motorista falou. Sorriso no rosto, calor no peito e coragem na vida.

Sydney Mind Body & Spirit Festival

Eu ganhei da minha homestay mother uma entrada gratis para um Festival que aconteceu ali no Darling Harbour Exhibition Centre. Se ela não tivesse me dado, não iria rolar porque era 18 dólares a entrada.


Mas valeu muuuito a pena! 


O dia tava lindo e eu assisti umas palestras bem legais, recebi massagem, reiki, vi dança do ventre, experimentei umas comidas vegans, participei d uns workshops (um deles sobre receitas crudívoras) e comprei umas coisinhas baratas e legais.





Show d bola. Clique no link abaixo para ver mais detalhes:
http://www.mbsfestival.com.au/sydney-schedules.htm

domingo, 15 de abril de 2012

Sunday states of mind

Dia 15 de Abril de 2012 fez um mês que eu estou aqui na Austrália.
Meu plano inicial era tirar férias e voltar. Se eu tivesse feito isso eu me sentiria mais segura e também mais triste porque eu não gostaria de voltar para casa agora, mesmo com uma saudade imensa.


Eu mudei minha impressão inicial da Austrália ao longo do tempo. Estou aprendendo a curtir a tranquilidade. A sociedade australiana se permite curtir o que gostam. E ninguém fica se importando com o q o outro está fazendo.

Eles não carregam guarda-chuva. Se estiver chovendo eles param em algum lugar e tomam um café. Ou andam na chuva mesmo. Já vi muita gente q saiu para correr, continuar correndo na chuva aqui. Eles não se importam d sujar a roupa social d areia. Se o dia estiver bonito, eles vão para a praia depois do trabalho e acabou.

Eles vão lá no Queen Victoria, aquele shopping caréssimo, sentam nos banquinhos  tiram d dentro da bolsa a maçã que elas trouxeram num guardanapo e comem, sentadas do lado d quem pagou mais de 300 reais para comer ali.

As meninas prendem o cabelo de qualquer jeito. No topo da cabeça, com mechas caindo de todos os lados. Uma trança de lado. E pronto! Sem olhar no espelho e sem medo ed ser feliz.

Eles fazem pique-nique nas praças, compram no mercado e vão comer lá. Eles levam pizza de ontem para comer na área d churrasco da praia. Eles comprar a comida no restaurante e almoçam embaixo das árvores. Tudo é descomplicado e ninguém te cobra nada. Ninguém olha para os lados ou te mede.

Eles tem um padrão d vida q independe de dinheiro. É um estado mental, sabe? Eu já ouvi num comercial na TV aqui uma expressão que define isso: "Sunday states of mind" ou estado mental de Domingo. Sem stress.

Para mim, viciada em planejamentos e profissional em me cobrar resultados, é uma grande descoberta. Juro que é tudo o que eu precisava. E eu nem sabia! ;o)

segunda-feira, 9 de abril de 2012

IMAX - Born To Be Wild

Eu fui assistir o filme "Born To Be Wild - 3D" no IMAX com uma moça sul-africana que conheci aqui.
Um tema extremamente emocionante, contando a história real da vida de duas mulheres extraordinárias, com um efeito visual muito bem feito.

Elas são Dr. Birute Galdikas que cuida de orangotangos e Dame Daphne Sheldrick que resgata elefantinhos, todos os animais dos filmes são órfãos que assistiram o brutal assassinato de suas mães e agora ganharam uma segunda chance.

A MELHOR CENA DO FILME: finalmente, depois de anos de tratamento para se recuperarem física e psicológicamente, os elefantinhos órfãos são levados de volta para as savanas. E lá, os antigos órfãos aparecem, vindos de muito longe, para receber os mais novos que agora vão intregrar a manada. Eles não precisam ser chamados, eles aparecem naturalmente e ensinam aos mais novos como viver em família.

Tomara que esse filme plante uma sementinha nos corações das pessoas que foram assistir.


Veja o trailer aqui: http://youtu.be/XYxqQODBfEo

domingo, 8 de abril de 2012

Cangurus

Os cangurus são bem mais dóceis do que eu imaginei! Comem na nossa mão e gostam de carinho. Essa aí da foto sou eu, dando comida d canguru (q era um matinho q eu não faço idéia do q seja) para uma menininha muito simpática. Ela se apoiava na minha mão pra comer tão delicadinha....



Eles gostam q vc faça carinho no pescoço, que nem os gatos e machos rosnam um para o outro qdo estão nervosos, que nem cachorro.




Eles levam os filhotes numa bolsa na barriga e essa mãezinha q vcs estão vendo aki do lado, tá com os pézinhos do filhote pendurados para fora da bolsa.


Teve uma hora q o folgadinho botou a cabeça pra fora e tb queria comer a comida da mãe... Eu mereço, né? Quer carona, quer leite e ainda quer a comida dela! hehehe.... 




Adorei a experiência. Emocionante!

sábado, 7 de abril de 2012

Coalas

Finalmente conheci esse símbolo nacional da Austrália.
Escolhi o Koala Park Sanctuarium porque não queria ver eles atrás das grades, o que para mim não é uma diversão, é como ir visitar um parente na cadeia.


E foi tudo d bom!


Os coalas são mamíferos marsupiais, o que quer dizer q esses amiguinhos gordos e preguiçosos nascem pequeninhos e entram na bolsa da mãe pra grudar numa tetinha e mamar até saírem de lá quando estiverem prontos para o mundo exterior. São bem preguiçosos e só acordam pra comer eucalipto.


Confirmando o que eu pensei eles são fofinhos, pq eles tem um pêlo grosso e comprido, que é um pouco enrolado e cria uma "barreira" de alguns centímetros de proteção.


Eles tb tem dois polegares, como dá pra ver aí na foto, e outras três garrinhas em cada mão, que é pra se agarrarem nas árvores.


Fiquei apaixonada!
  

domingo, 1 de abril de 2012

Comidas de Sydney

Bom, como essa é uma cidade com muitos orientais (numa viagem d ônibus normal vc se pergunta se eles não são a maioria), tem muita comida japonesa, thailandesa e outras a fim. O Macdonalds aqui não é muito lotado. Mas vc precisa ver como a barraquinha d comida oriental bomba na feira q tem todas as quartas lá em Bondi.

O prato comum dos australianos é o fish & chips (peixe com fritas) sempre com cerveja.

Mas isso não quer dizer que não existam outras opções. Por exemplo, para uma vegan como eu, que não como nenhum tipo de carne nem derivados de animais (isso inclue: vacas, galinhas, porcos, peixes ou qualquer animal morto e quaisquer partes dos seus corpos ou secreções produzidas por eles... hihihihi).

Como as coisas aqui são caras, eu fui comprando coisas no mercado desde o começo. E sempre dá pra achar uma promoção aqui e ali em coisas legais. Eles tem duas grandes cadeias de supermercados: o Coles e o Woolworth. Sendo q o Coles é mais barato.

Encontrei vários tipos de comidas sem queijo nem derivados no mercado, eles já avisam no rótulo dizendo “dairy-free” qdo não tem derivados d leite, “gluten-free” e por aí vai. Tb achei imitações d salsichas, cream-cheese, mortadela e outras coisas. Mas gostei mesmo do pesto d macadâmia com tomate seco. Hmmmm....

Depois, uma colega me apresentou um mercadinho d produtos naturais e lá eu fiz a festa! Vários queijos sem leite (isso mesmo!), muuuitas opções d sorvete, yogurt, Patês, pratos prontos e congelados... Quer dizer, sabendo procurar, tem para todos os gostos.


Só para dar uma vontadezinha nos meus amigos veganos, posto algumas fotinhas d comidas vegans:


Esse aqui é um patê de tomate seco com macadâmia. Muito bom! 

Da esquerda para direita, são os bons e velhos pães franceses, só pra eu lembrar d dizer q aqui eles são chamados d rolls, uma espécie de mortadela muito boa e um cream cheese que até é bom, mas de cheese tem muito pouco. hehehe... 









sexta-feira, 30 de março de 2012

Praias de Sydney

Bondi Beach (se fala Bondai)
Essa é a praia onde tem mais gente bonita em Sydney. Qquer um se sente disposto a começar a se exercitar depois q vai lá, pq é todo mundo sarado e chique. É uma praia boa para surf, mas perigosa para iniciantes pq tem correntes muito fortes. Ela tem uma pista de skate do lado e uma piscina feita montada com água do mar do outro. Quando eu digo piscina, é piscina mesmo, pras pessoas poderem nadar tranqüilas. É um point muuuito caro pra se comer e depois d conhecer outras praias, eu diria q não é minha favorita.

Bronte Beach
É um pouco menor, mais tranqüila e é perfeita para um churrasco, ou como eles chamam aqui, BBQ. É que antes da areia tem um trecho de gramado preparado especialmente para isso. É um lugar bem bonito, com palmeiras na entrada e águas transparentes que dá pra ver o pé.

Coogee Beach (se fala Kugui)
É a minha preferida até agora. Super bonitinha, tem um jardim na frente com mesinhas e guarda sóis fixos. Tem uma faixa de areia longa e que vai descendo até o mar. Para quem olha de longe, o mar parece bem mais alto que a areia. Por ser mais baixa, não venta tanto quanto em Bondi e o mar é bom pra nadar. Ao lado tem um parque lindo, cheio d árvores e flores, que tem uma pista de corrida ladeando o oceano e lá d cima vc vê a praia. O ônibus leva uma eternidade pra passar, mas vale a pena. 




Shelly Beach em Manly
Manly fica há meia hora de Sydney via ferry, mas vale a pena a visita. Essa praia tem esse nome pq ela não tem areia na parte rasa do mar, mas sim conchinhas! Ela é totalmente forrada de pedacinhos quebrados e conchas grandes e conchinhas menores que permanecem inteiras. Lindo! Águas azuis e super transparentes completam esse paraíso imperdível!

Bom, por enquanto só conheço essas. Prometo ir atualizando com o tempo.
Fotinhos abaixo.

Bondi Beach 


Bronte Beach

Coogee Beach


Shelly Beach




quarta-feira, 28 de março de 2012

Parques de Sydney

O primeiro parque que eu fui aqui em Sydney, foi o Hyde Park.
Achei bem legal, bem organizado, com passarinhos q vem dizer "oi" e árvores grandes. Ele fica bem no centro, como o Central Park em Nova York, as pessoas sentam por lá para respirar ar puro no seu horário d almoço. Muitos eventos acontecem por lá e ele não é muito grande. Tem um chafariz legal, um museu e pega umas 4 quadras grandes. Em 30 minutos você conhece ele inteiro.

O segundo que eu fui, nem merece ser chamado de parque, chama Clarke Reserve.
É bem legalzinha, como se fosse uma praçinha d grama verde, com quadra aberta para esportes, alguns aparelhos de ginástica, brinquedos de criança, balança e uma trilha para correr.
A grande beleza do lugar é o oceano, que fica logo ali, depois da barreira de proteção. E vc pode correr de lá até outro bairro mais embaixo, onde essa pracinha vira o grande e muito bonito Christison Park, sempre ladeando o oceano. Se não me engano são uns 5 kilometros até lá na ponta. Bem legal.

Outro Parque show d bola é o Jardim Botânico, q eles chamam d Royal Bothanic Gardens. Esse vale muuuito a pena a visita. Super bem organizado, tem umas estufas modernosas, muitas espécies nativas, é todo bem sinalizado, com banheiros, lanchonetes e lugares maravilhosos! Fica do lado de um conservatório musical e perto do centro, uns 20 minutos caminhando a pé. Ah, e claro, fica pertinho do Opera House. Definitivamente recomendo a visita.

E por último, mas não menos importante, o Centennial Park.
Esse fica perto da minha escola, em Bondi Junction que é uma zona famosa pela praia de Bondi, a mais badalada d Sydney. É um parque muito bonito, um Ibirapuera beeeem melhorado. Com um lago central, flores lindas, muuuuitos pássaros, cisnes, árvores gigantes e em cada "esquina" você parece estar num lugar diferente. Esse você pode ir correr todo dia, que vai levar um mês pra saber onde fica cada parte. Imperdível!

Ainda não comprou sua passagem pra Austrália? Então leia o post sobre as praias! hehehe...

segunda-feira, 26 de março de 2012

Sydney - provavelmente a cidade mais cara do mundo!

Minha primeira impressão da cidade é que esta é a cidade mais cara do mundo.

Para uma brasileira, pensando em reais, você paga R$4,10 numa garrafa de água e R$8,60 numa passagem de ônibus. Mas se eu ganhasse em dólares australianos, ainda assim, estaria pagando um aluguel de 700 dólares australianos por semana em um apartamento pequeno, afastado do centro.

Quer dizer, o custo de vida aqui é realmente muito caro.
Já ouvi dizer que Sydney é a cidade mais cara da Austrália tb, e deve ser verdade.

Quer dizer, gostou das coisas boas q vc ouviu sobre a cidade? Tudo o q eu ouvi d bom era verdade, mas prepare o bolso q vc não vive com menos de R$3.000,00 por mês aqui. E isso é "viver" sem muita estravagância, viu?

O melhor é que as praias e os parques são gratuitos. A Natureza daqui é realmente fantástica!

segunda-feira, 19 de março de 2012

Minha primeira semana de aulas

Bom, depois de meia hora para entender que a vielinha no meio da Oxford Street tem uns 10 lugares diferentes e todos eles são considerados o número 237 e finalmente encontrar onde se esconde a Navitas, eu fiz uma prova de nível para confirmar se eu estava apta a fazer o curso.

Logo na segunda-feira, meu terceiro dia no país, e eu fazendo 4 horas d prova. Medooo! 

Mas eu passei! U-hu! Essa q vos escreve, segundo os avaliadores da Navitas, tem capacidade encefália d ser jogada aos leões na prova mais difícil do mundo na lingua Inglesa. É, eu estou comemorando meu quase suicídio assistido. Huahuahua...

Dia 19/6 vou prestar para a certificação CPE, que é a prova de nota mais alta de Cambridge e tem validade para a vida toda e é universalmente aceita em países de lingua inglesa para estudar ou dar aulas.

A teacher é uma Neozelandesa muito gente boa, chamada Bridgit. Ela faz as 6 horas diárias do curso passarem rapidinho! Eu entro as 10 da manhã, tenho a primeira aula, depois almoço, faço sempre, todo dia, um simulado d um pedacinho da prova e tenho a segunda aula.

A turma é bem legal, basicamente suíços, um alemão, duas holandesas e um espanhol. Somos em 12 no total. Eu sou quase a mais velha, a turma d suiços é uma galera jovem, d 18 a 19 anos e só o espanhol é mais velho do que eu.

Mas eles levam bem a sério o curso e todo mundo se dedica bastante. Algumas vezes temos q fazer um exercício q a resposta está no verso, mas todo mundo fica tentando fazer tudo e só no final confere. Pq tb, do q adiantaria colar se no dia da prova vamos ter só nossa cabeça pra consultar, né?

domingo, 18 de março de 2012

Meu primeiro final de semana na Austrália

A Eli, uma outra brasileira que estava aqui na casa e eu fomos no centro de Sydney (eles chamam d city ou CBD) encontrar o Will, um outro brasileiro que trabalhou comigo no Brasil alguns anos atrás.

Foi super divertido, apesar da garoinha chata, tomei um capuccino com leite d soja na Lindt (sabe a marca d chocolate?) e sentamos para conversar dentro do Aquarium de Sydney.

Daminhamos por Darling Harbour, que era um porto zoado, segundo o Will e foi reformulado. Ficou muito bom. Passamos em frente ao IMAX, mas fica pra uma outra vez pq é muito carooo... Aliás tudo é caro em Sydney.

Tb encontramos uns amigos do Will super legais. 

~ * ~ * ~ * ~ * ~ * ~

No Domingo, o Marcus (irmão do Samuel) me convidou para ir na Saint Patrick’s Parade, que começou em algum lugar no centro e acabou do Hyde Park. Fomos eu e a Eli e foi super divertido.

Esse é um dia q os Irlandeses comemoram o q deviam lamentar, mas enfim, todo mundo feliz e fazendo um desfile d verde, com pessoas d verde assistindo e todo mundo cachaçando.

A garoa virou sol, nós demos uma voltinha e eu fui fazer um tour gratuito pelo centro.
Foi bem legal, pena q a guia era australiana e falava super rápido, então não entendi algumas coisas e levei algumas semanas pra conseguir refazer o percurso sozinha e com calma.

Perdida eu, não! É q Sydney foi inspirada em Londres e tem uns negócios d doido. Vc encontra a rua muuuito fácil, mas encontrar o número é pra experts. Se de um lado da Oxford Street tem um parque enoooorme (O Centennial - veja mais sobre ele no post sobre parques), do outro lado a numeração continua! Imune a sua colega inexistente. Qdo volta a ter casas dos dois lados, o número 200 d um lado é o 501 do outro!!! E o povo acha isso normal! hehehe... 

Bom, terminamos o dia ouvindo U2 em uma garoa londrina.

PS.
Depois nós ficamos sabendo que nesse dia um brasileiro foi morto pela polícia australiana. Ele estudava na minha escola d Inglês, mas como minhas aulas só começaram no dia seguinte, eu acabei não encontrando com ele pessoalmente. Mas a história ficou com uns detalhes meio estranhos, não sei se algum dia vamos saber exatamente o q aconteceu.  

sábado, 17 de março de 2012

Dia 3 – 15/3 – Aeroporto d Sydney as 17:30 - 14 horas d viagem depois....

Saí meio grogue e meus colegas brasileiros me ajudaram a achar o táxi no aeroporto gigaaante. Cheguei rapidão aqui e nem lembro direito do caminho ou do que o cara me falou pq tava zonzinha.

Mas eu lembro q qdo cheguei aqui, a Tasha, uma gata preta e gorda d 20 anos, veio me receber na porta! Owmmm... Sinal d muito boa sorte!

A Eugênia, dona do apartamento onde eu tou ficando, me recebeu com um abraço: bem-vinda a Austrália! Tomei banho, jantei e capotei na cama.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Welcome to Australia!

No dia seguinte, dia 16, conversamos melhor. A Eugênia é descendente de Israelitas, tem um filho na África do Sul (mundo globalizado, né?) e aluga os dois quartos extras do apê para estudantes. A outra moça que estava aqui chama Eliane e tb é brasileira. Ela é do Sul e veio pra cá aprender inglês com a cara e com a coragem. Ela tb fala francês e morou um tempo por lá.

Daí a Eugênia me levou até o ponto d ônibus e eu fui até a agência. Aqui na Austrália chama West1. Onde fui encontrar outra Eliane, pra receber umas dicas iniciais sobre as coisas por aqui. Eles chamam de Welcome.

No caminho fui percebendo como as coisas aqui foram inspiradas na Inglaterra: Elisabeth Street, George Street, Liverpool Street, Oxford Street, Victoria Road... E além disso eles vão pela esquerda, que nem o pessoal da Ilha Britânica. Depois eu percebi q eles não curtem muito a Inglaterra, não! Eles zoam com os ingleses que nem a gente zoa com Português. Pelo que eu percebi, a colonização aqui tb gerou essa revolta contra a metrópole. Até entendo o lado deles, mas que é engraçado, isso é.

Chegando lá conheci outros dois irmãos brasileiros que tb iam participar do workshop e foi legal pq já fomos juntos no mercado comprar um adaptador d tomada (as tomadas aqui são bem diferentes), depois fomos abrir conta no banco e comprar um chip australiano para os nossos celulares desbloqueados brasileiros.

Ah, foi ótimo tb pq o Samuel descobriu como ativar a wireless q eu, cabeção, não tinha ativado... hehehe... Falha técnica. Valeu, moço!!

Antes d ir no banco, eu comprei um bananabread, q eu descobri q é bem comum por aqui: é tipo uma torta integral com banana no meio. E o carinha da vendinha, um lugarzinho no meio da rua que parece uma banca d jornal brasileira mais ajeitadinha, me disse “mawa médit”. E eu fiz ele repetir umas três vezes antes d entender que, o q ele queria dizer era que a esposa dele tinha feito a tal tortinha! Ô povo q come as sílabas e  junta tudo!

No banco eu perguntei para o atendente se podia entrar comendo e ele respondeu: não, só se vc me der um pedaço. Hehehe... Fomos atendidos por uma moça super simpática q nos contou q tava aprendendo alguma língua nórdica cujas palavras não fariam o menor sentido se fosse traduzidas literalmente. Pois é, bem-vinda ao meu mundo. Hehehe...

E depois fomos comprar o chip australiano, q nos dá ligações e mensagens ilimitadas dentro da operadora, redes sociais livres e mais 450 minutos para outras operadoras e/ou fixos locais durante um mês por 30 dólares australianos. Achei uma boa. O nome é vodaphone.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Dia 2 – 14/3 – Aeroporto d Ezeiza, 11hs da manhã

Peguei a filona, a galera despachando prancha d surfe, chapéu d pirata (???), e outros badulaques e nóis lá... Ainda bem q deu tempo, mas tava lotado!

Quando eu fui me sentar, tentei pedir licença em espanhol e percebi que o casal do meu lado tb eram brasileiros! Super simpáticos! Coitados.... Tive q ficar pedindo pra levantar algumas vezes pq é um saco uma viagem longa como essa.

Eu tirei uma sonequinha, mas não dá pra dormir direito. A almofada d pescoço realmente faz uma puta diferença nesses casos!! Comi macarrão com brócolis, depois sanduíche de alcachofra com azeitona preta e cebola, jantei arroz integral com legumes grelhados, tomei um café da manhã super reforçado, tudo vegan e bom: valeu Qantas!!

Assisti uns 5 filmes. E dormi em alguns deles. Vi o último Harry Potter (q eu ainda não tinha visto), vi aquele filme mudo q ganhou o Oscar, vi Chicago, vi Happy Feet 2 (e dormi no meio...hehehe), vi Piratas do Caribe 3 ( e dormi tb) e sei lá, vi mais algum.

terça-feira, 13 de março de 2012

Dia 1 - 13 de Março – Aeroporto INTERNACIONAAAAL de Guarulhos

Seis e meia da manhã e eu desço do carro com pressa, medo de ter fila. Chego no balcão e tá tudo certo, nem começaram ainda a atender. Bagagem despachada, refeição vegan confirmada, pontos e milhas ganhos. Ufaaa!!! Acabou a pressa... Ainda bem q eu trouxe a Sara e o pai. Conversamos até dar a hora de entrar.

Viagem conhecida, porto-riquenho simpático do lado, que me ajudou a por e tirar a mala no bagageiro. Assisti Tin-Tim! Bem legal... Só faltou a última cena do fim pq o avião chegou. Q saco! Mas tudo bem, o tempo tava lindo, o sol tava entrando pelas janelas do aeroporto e dando maior vontade d ir lá fora conferir! Mas tinha uma fila grande na entrada, ainda bem que foi rapidão, tinha o taxista com o meu nome esperando... Tudo certo.

Pegamos um pouquinho d trânsito e no meio tempo, conversa vai conversa vem, ele vai me mostrando os pontos turísticos, me dá dicas do que não posso perder, pra eu tomar cuidado com o dinheiro e a câmera, enfim...já disse q o dia tava lindo?!

O hotel. Bem simples por fora, mas me deram um quarto gigaaaante! Uau! Vista panorâmica da varanda exclusiva! O nome é Aires Express, fica numa rua tranqüila, mas perto de um metrô. Deixei as coisas no hotel, tomei banho, troquei d roupa e fui almoçar.

Buenos Aires - El día 13 de Marzo

Qdo eu fui perguntar na recepção sobre o restaurante PicNic, q era onde eu ia almoçar, o atendente já sabia onde era. Porque? Ele tb era vegano!! Quais as chances d isso acontecer? Hehehe... Bom, o nome dele é Diego e ele me indicou como chegar lá d metrô, pq eu tava a fim d conhecer  o tal metrô d madeira.

E lá fui eu, embarquei na Subte Loria (eles chamam d subte o metrô deles). Bem limpa e organizada, mas o metrô bem velhinho e d madeira escura, estalava nas curvas e deixava tudo mais emocionante.

E lá estou eu na calle Florida. Almocei suuuuper bem, um lanche gigantão d hambúrguer d lentilha! Ah, eu sei q eu sempre como lentilha, mas eu gostei assim mesmo! Hehehe... Um lugar moderno, cheio d gente diferente. Depois subi no ônibus turístico q sai ali mesmo, nas esquina da Diagonal com a Florida (se fala Florída).

Bem legal, com áudio em várias línguas (inclusive Português), ele vai passando pelos pontos turísticos e quem quer desce e depois pega novamente. O guia era bonitão e simpático, o nome dele era José (rrrosé) e ele me chamava d corazón, hahaha...

A cada esquina as pessoas das ruas davam tchauzinho para os grigos do busão e eu morri d vergonha no começo, mas depois acabei acostumando e até respondia. Passamos pelo batalhão d polícia e qdo as cabecinhas se viraram, guiadas pelo áudio q explicava tudo, o guardinha d bigodinho acenou com a cabeça umas 20 vezes. Imagina, coitado! A cada 20 min passa um busão e ele cumprimenta! Deve estar com o pescoço musculoso! Huahuahua... Se bem q ele faz pq quer, né? Deve se achar uma celebridade.

Adorei Porto Madero! Gostei bastante da cidade de modo geral, mas esse barrio es muy bonito! É um centro comercial perto do porto com prédios chiques e ruas bem movimentadas. Revi a Nueve de Julio, o obelisco, a casa rosada.

Resolvi descer no Caminito e encontrei umas senhoras brasileiras por lá, super simpáticas. Tb encontrei um carinha muito engraçado q estava por lá. Ele se ofereceu pra tirar uma foto e depois queria me cobrar 20 pesos!! hehehe... Pilantrinha! Mas todo mundo por lá é artista pra ganhar um trocado. Tem gente dançando tango, pintando quadro, cantando, tocando, e vendendo sua arte. E olha q ele insistiu, ficou falando comigo os 20 minutos que fiquei por lá. Me chamando d “mi novia”, q pra eles é só namorada mesmo. Noivo caro esse, né?  

Eu tb ia descer na Recoleta, mas já tava cansada... O prédio da faculdade d direito é muito bonito! Parece um teatro ou qualquer outra coisa assim. Tb tem uma escultura super legal por lá que é a Floralis Generica, uma flor d aço que vai abrindo e fechando com o sol.

No final da viagem passamos pelo Teatro Colón, muy rico! Pena q eu num tinha fôlego nem din-din pra ir assistir alguma coisa por lá. Eu bem q tentei ir para o Café Tortoni ver tango, mas eles só aceitavam dinheiro! E pela segunda vez eu não tinha. Q porcaria! Eles tb, né?

Bom, voltei pra o hotel, fiquei estressada pq meu note tinha quebrado do ladinho. Acho q foi um carinha q botou as malas dele por cima das minhas na hora de escanear. Fala sério! E daí fikei mais puta ainda pq não consegui conectar na wireless do hotel. Mas tava tão cansada q tomei banho e fui dormir.

No dia seguinte, tomando café e lendo jornal, fiquei sabendo q no dia em q eu estive lá, foi liberado o aborto nos casos de estupro. Bom, não deveriam existir nem estupros nem abortos, mas já que infelizmente ainda existe esse tipo de violência, pelo menos as vítimas que não quiserem ter esses filhos terão uma opção decente.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Dia Zero: Segunda-feira, dia 12/03/2012

Pensa numa pessoa neurótica.
Ticando check-list do check-list e se arrependendo por não ter parado de trabalhar uma semana antes.
Saí pra dar uma espairecida (coitada da Sara ninguém merece) e voltei mais calma. Até consegui fechar a mala! Pesei mais uma vez: bingo 21 kilos!
Tudo bem que eu tive que fazer mais uma para os sapatos, mas o que seria de uma mulher sem os seus calçados?

domingo, 11 de março de 2012

Oie!!

Oie!!
Resolvi escrever esse blog para registrar todos os detalhes da minha aventura na terra dos cangurus!!! Tb conhecida como Austrália.
Espero q vc curta a leitura.
bjo,
Lais