sábado, 30 de junho de 2012

Onde está o Wally?


Ontem, eu tive a honra d encontrar muitos Nemos e o Wally. O Wally é um caso a parte e merece um post só para ele. Ele é um peixe q a tripulação chama d amigável (friendly) e eu chamo d apaixonante. Ele gosta d carinho e vem receber as pessoas!
A tripulação conta q se ele não aparecer, eles se organizam pra ir procurar por ele pq um dia q ele não estava lá, ele tinha sido machucado. Eles cuidaram dele num tanque a bordo por conta própria pq ele é um querido além d ser uma atração turística.
A raça dele tem um nome engraçado: Hump-headed Maori Wresser (porque ele tem uma espécia corcova, como se fosse uma testa meio projetada pra frente e cima da cabeça mesmo) e ele é um dos maiores peixes dessa região. Talvez por isso ele não tem medo nem vergonha na cara.
Um dos tours q é recomendado pra quem não sabe nadar é um q a gente anda numa plataforma submarina e a gente usa um “escafandro” d oxigênio q parece aqueles capacetes d astronautas. Foi lá q eu conheci o Wally.
Ele não só deixou eu passar a mão como virou pra eu coçar as costas q nem gato! Ele gosta d carinho nas costas e se ninguém faz ele “raspa” as costas em alguém. Não é exatamente tão delicado quanto um gato se esfregando, mas é na mesma intenção. D vez em qdo ele chegava bem perto e tombava d lado, (o q eu depois eu fiquei sabendo, é q qdo ele vira d lado ele nos vê melhor pq os olhinhos ficam dos lados da cabeça. Então, pra olhar d frente, ele fica d lado. Hehehe...) passando a poucos centímetros da gente.
Um dos mergulhadores tinha uma garrafa com comida d peixe na mão pra atrair mais peixes e ele é tão esperto q ele tirava a garrafa da mão do cara e ficava “mamando” pra tirar a comida d dentro sem q os outros pegassem. Hahaha...
No começo, os outros q estavam perto d mim estavam com medo dele pq ele é muito grande, daí ele ficava dando voltas em volta d mim pq eu já fui logo estendendo a mão. Depois, todo mundo queria tocar nele.
Ele não tem escamas e a pele dele é extremamente macioa meio escorregadia, como se fosse aveludada. Ele tem uns lábios grossos q são meio esponjosos e a textura é meio áspera como a nossa língua. Ele deixa por a mão na boca, na verdade, ele q pegou minha mão na boca, parece q ele tá querendo sentir a gente, assim como a gente sentindo ele. A cor dele é difícil d definir: é mais uma mistura d cores.
Teve uma hora q sem querer eu passei a mão no olho dele e ele pareceu piscar. Coitado, fiquei morrendo d dó e pedi mil desculpas mentais. Mas não sabia q peixes mexiam os olhos assim! Aliás, nunca tinha visto um peixe do tamanho dele, muito menos tão d perto. Mas ele tem uns olhinhos pequenininhos, q se mexem q nem um camaleão.
Q criatura impressionante! Agora, cada vez q alguém me falar daquele jogo “onde está o Wally?”, não vou mais pensar no magrinho d blusa listrada. Vou responder: “Tá em Cairns!” E vou morrer d saudades desse amiguinho bricalhão.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Encontrando o Nemo


Lembra do “Procurando Nemo”? Na animação da Disney, o Nemo foi seqüestrado dos corais por um dentista d Sydney, né? Pois é, eu fiz o caminho inverso: conheci primeiro os pelicanos das baías de Sydney, dos dentistas felizmente não precisei, e ontem fui visitar os corais e vi um monte d Nemos, Doris e outros animais fascinantes!

Eu estou aqui em Cairns essa semana, que fica no Norte da Austrália. (Assim como no Brasil, o norte é realmente quente, mesmo nessa época do ano.) Peguei um vôo d três horas e vim parar nesse paraíso simplesmente inacreditável.

Aqui fica a maior “barreira” submarina natural: The Great Barrier Reef. Com mais d 200.000 km de extensão, esses corais magníficos e d cores impressionantes, são o lar d muitos peixes e outros pequenos animais q eu só tinha ouvido falar nas aulas d biologia. Eles realmente se protegem aki pq se escondem no meio dos corais q são duros demais para serem comidos ou venenosos e a profundidade é menor de 2 metros em alguns locais.

Saímos d Cairns d manhã cedo em um “camaratan”, q é um barco motorizado d três andares com ar-condicionado, restaurante, um andar semi-submerso e uma área d “desembarque” d mergulho ou snorkeling.

Eu fiz uma atração q eles chamam d “seawalker” q é realmente andar numa estação submarina com um capacete muito engraçado, para quem não sabe nadar. Lá embaixo vc pode interagir com os peixes e tem uma visão lindíssima dos corais. Tb fiz o snorkeling guiado com colete salva-vidas e d mãos dadas com um mergulhador profissional.

Tudo é tão vivo, diferente, impressionante lá embaixo! Tem corais com mais d 10.000 anos! Como me disse o Capitão: é um outro mundo.

É um passeio inesquecível e altamente recomendável pra todas as idades e formatos. Adorei cada minuto e estou completamente apaixonada pelo lugar. Encontrei o Nemo. E tive um dos melhores dias da minha vida!